Polícia faz perícia em carro suspeito no caso de meninas achadas no rio

Polícia faz perícia em carro suspeito no caso de meninas achadas no rio

Carro que é suspeito no caso das garotas achadas mortas e boiando no rio Tietê (Foto: Reprodução / TV TEM)
Carro que é suspeito no caso das garotas achadas mortas e boiando no rio Tietê (Foto: Reprodução / TV TEM)

O delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Andradina (SP), Tadeu Aparecido Carvalho Coelho, informou neste sábado (26) que o carro apreendido e que pode ter sido usado no crime das duas adolescentes encontradas mortas e boiando no Rio Tietê está sendo analisado por peritos. “Em uma análise foi encontrado mato e terra. Há também rasgo no estofado e arranhões que podem ser sinais de luta. O laudo oficial deve sair nos próximos dias”, disse o delegado. As informações são do portal G1/TV Tem.

 

As imagens capturadas por câmeras de segurança de um comércio da avenida Guanabara, onde as vítimas foram vistas pela última vez, ajudaram os investigadores a chegar no veículo. Os policiais compararam pelos horários, as filmagens com o vídeo em que as duas aparecem caminhando. “Testemunhas disseram que viram as adolescentes entrarem em um carro com as mesmas características do que será sendo periciado”, disse o delegado titular da DIG.

 

Segundo ele, o dono do veículo se apresentou à polícia espontaneamente quando soube que o carro dele estava sendo procurado. “O homem disse que tinha vendido o automóvel há três semanas, mas que o comprador teria pago com um cheque sem fundos. Depois ele devolveu o veículo. O período coincide com o das mortes das garotas”, afirma Coelho. Os policiais agora tentam descobrir onde está o suposto homem que teria comprado o carro e investiga também se ele agiu sozinho.

 

Abuso sexual

O delegado titular da DIG informou na sexta-feira (25) que as adolescentes foram vítimas de abuso sexual. “O laudo aponta que elas foram abusadas antes de serem afogadas”, disse o delegado. Yara Barbosa, de 14 anos, foi encontrada boiando e sem roupas no dia 15 no Rio Tietê, próximo a Pereira Barreto (SP). A mãe Tereza Barbosa identificou a filha na terça-feira (22) nas imagens captadas por um circuito de segurança de um posto de combustíveis.

 

Tereza não teve dúvidas de que era a filha nas imagens cedidas pelo estabelecimento, que fica na avenida Guanabara, local onde Yara e a amiga dela, Jhenifer Nayara da Silva, 13 anos, foram vistas pela última vez. “Ela reconheceu o corpo, o andar da jovem e até as roupas que usava quando saiu de casa”, disse o delegado titular da DIG de Andradina.

 

O corpo da segunda vítima, Jhenifer, foi achado por mergulhadores na quarta-feira (16), também boiando no rio, próximo a uma ponte. As duas vítimas foram encontradas sem roupas.

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