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A
DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Andradina tenta identificar o carro
que deu carona para as adolescentes Yara Barbosa, 14 anos, e Jhenifer Naiara da
Silva, 13, que foram encontradas na semana passada boiando no rio Tietê, em
Pereira Barreto. As informações são do portal G1/TV Tem.
Segundo
o delegado Tadeu Coelho, a DIG assistiu imagens de várias câmeras de segurança
de estabelecimentos na avenida Guanabara, onde as meninas foram vistas pela
última vez, e observou que as duas pegaram carona em um carro, ainda não
identificado. Conforme o delegado, o motorista do carro abordou as garotas em
frente a um espetinho, mas elas negaram carona e seguiram a pé. Depois, elas
mudaram de opinião e entraram no veículo no cruzamento da Guanabara com a rua
Minas Gerais, "pegando carona para a morte", de acordo com o titular
da DIG.
O
delegado espera que com a divulgação dessas informações, testemunhas que tenham
visto as meninas tentem se lembrar qual era o modelo do carro que deu carona
para as vítimas. Ainda segundo o delegado, é possível que as adolescentes não
conheciam o condutor do automóvel, uma vez que elas recusaram carona em um
primeiro momento. Coelho contou que, depois que a DIG analisou essas imagens,
boa parte das investigações já avançaram. "Era uma das coisas mais
difíceis (chegar a essas imagens)", afirmou.
O
CASO
Os
bombeiros de Pereira Barreto encontraram na tarde de quarta-feira passada (16)
o corpo da adolescente Jhenifer Naiara da Silva, que estava desaparecido desde
o sábado anterior. O corpo foi encontrado boiando no rio Tietê, perto de um
frigorífico.
A
amiga dela, Yara Barbosa, 14, que estava junto com Jenifer quando
desapareceram, foi encontrada morta na terça-feira (15) no mesmo rio, porém em
outra região, perto de uma ponte. Yara foi encontrada seminua e com um pedaço
de pano em um dos braços, indicando que estavam amarrados.
Jhenifer
foi encontrada nua e com uma calcinha enrolada em um dos braços. O corpo foi
visto por bombeiros que faziam buscas na região. As duas amigas, que eram de
Andradina, saíram de casa no sábado à noite e disseram às famílias que se
encontrariam com colegas na mesma cidade. Desde então, seguiam desaparecidas.
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