Delegado pede quebra de sigilo telefônico de jovens mortas em rio

Delegado pede quebra de sigilo telefônico de jovens mortas em rio

Delegado pediu a quebra de sigilo telefônico (Foto: Reprodução/TV TEM)
Delegado pediu a quebra de sigilo telefônico (Foto: Reprodução/TV TEM)

O delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Andradina (SP), Tadeu Aparecido Carvalho Coelho, responsável pelo caso das duas adolescentes encontradas mortas boiando sem roupas no rio Tietê, pediu nesta quinta-feira (17) a quebra de sigilo telefônico de ambas. “Estou esperando autorização da Justiça para investigar as últimas ligações e tentar encontrar algo para esclarecer as mortes”, disse o delegado. As informações são do portal G1/TV Tem.

 

O corpo de Yara Barbosa, 14 anos, foi encontrado na terça-feira (15), mas no domingo (13) o celular dela foi encontrado por pescadores às margens do rio Tietê e devolvido à família. O aparelho continuou recebendo ligações que não se completavam. Até a tarde desta quinta-feira, o celular de Jhenifer Nayara da Silva, 13 anos, não havia sido encontrado. O corpo dela foi encontrado na quarta-feira (16) boiando no rio, próximo a uma fonte. O corpo foi enterrado nesta quinta-feira.

 

O delegado titular da DIG acredita que as adolescentes tenham conhecido rapazes em Andradina que as levaram a Pereira Barreto (SP). “Elas devem ter conhecido rapazes que as levaram para algum rancho e, por motivos desconhecidos, praticaram os crimes”, suspeita o delegado. As meninas estavam desaparecidas desde a noite de sábado (12). A polícia aguarda o resultado dos exames para conhecer as causas da morte e saber se houve violência sexual.

 

Depoimentos

O delegado titular da DIG de Andradina ouviu na quarta-feira (16) pela manhã depoimentos de familiares e amigos de Yara e Jenifer. “Não temos ainda suspeitos das mortes”, disse ele.

 

Até o momento, a polícia apurou que as meninas mentiram para família dizendo que iam ao circo e foram vistas, apenas as duas, chegando a avenida Guanabara, uma das principais da cidade e ponto de encontro de jovens à noite e aos finais de semana. “Não tenho ainda o local exato onde elas estavam na avenida. Só depois dessa informação que conseguirei pedir imagens de câmeras de segurança nos estabelecimentos”, afirma o delegado.

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