Acidente de Schumacher completa um mês sem evolução do quadro clínico

Acidente de Schumacher completa um mês sem evolução do quadro clínico

No primeiro dia de treinos em Jerez de la Frontera, a equipe da Ferrari se reuniu para prestar homenagem ao seu maior campeão.
No primeiro dia de treinos em Jerez de la Frontera, a equipe da Ferrari se reuniu para prestar homenagem ao seu maior campeão.

GRENOBLE - Há um mês, o mundo do automobilismo recebia, estarrecido, a notícia de que o heptacampeão da Fórmula 1, Michael Schumacher, havia sofrido um grave acidente enquanto esquiava nos Alpes franceses. O quadro se agravou de uma hemorragia cerebral para coma induzido, no qual o alemão se encontra desde então. Internado no hospital de Grenoble, a pouco mais de 100 quilômetros do local do acidente, Schumacher não tem previsão de quando - e se - acordará, mas o que não falta é torcida a favor. Segundo a empresária do ex-piloto, Sabine Kehm, a família de Schumacher já recebeu mais de mil cartas de fãs e admiradores, além de presentes e outras demonstrações de apoio.


No último domingo, centenas de fãs realizaram uma marcha pelo circuito de Spa-Francorchamps, na Bélgica, onde Schumacher venceu sua primeira corrida, em 1992. Foram exibidos, na marcha, faixas, bandeiras e outros objetos com os nomes de Schumacher e da Ferrari, escuderia pela qual o alemão conquistou cinco de seus sete mundiais de Fórmula 1. O presidente da Ferrari, Stefano Domenicali, já revelou que tem mantido contato constante com a família. O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, também aparece no hospital de Grenoble regularmente.


Desde que está internado, Schumacher foi submetido a diversos testes para verificar as regiões do cérebro que foram danificadas. O hospital ainda  não divulgou nenhuma informação precisa, apenas diz que o quadro é "crítico, mas estável" e afasta, por enquanto, risco de morte. Desde o coma, o ex-piloto vem fazendo fisioterapia para que os músculos não endureçam.


INVESTIGAÇÕES
O que aconteceu, exatamente, ainda não foi esclarecido. O que se sabe é que Schumacher esquiava em zona de risco de uma pista em Meribel, na França, mas a velocidade a que o alemão descia é desconhecida. Havia barreiras indicando a área perigosa e não está claro se o ex-piloto as ignorou ou apenas não as viu. Segundo a procuradoria, algumas das pedras na zona do acidente não eram visíveis devido a uma leve camada de neve que as cobria. Teria sido uma dessas pedras encobertas que desequilibrou o alemão e o arremessou de cabeça a uma outra pedra. 



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