Funcionários
da empresa responsável pelo trem que descarrilou e atingiu duas casas na área
urbana de São José do Rio Preto (SP) na tarde de domingo (24), fazem a retirada
da carga na manhã desta segunda-feira (25). O trabalho de buscas deve ser
retomado por volta das 12h. Os bombeiros não descartam a existência de outras
vítimas, já que testemunhas afirmaram que no momento do acidente uma moto
passava pelo local. A chuva pode atrapalhar o andamento da retirada, que está
sendo feita com galões e repassada para sacos. As informações são do portal G1/TV Tem.
No
acidente, oito pessoas morrerram: Graziela Joaquim dos Santos, 27 anos, grávida
de três meses; Kauan dos Santos Almeida, 6 anos; Rafaela dos Santos Barcelos, 2
anos; Paula Ramos Cardoso da Silva, 36 anos; Amanda Cardoso da Silva, 16 anos;
Denise da Cruz Flora, 33 anos; Valdemar Dias da Silva Filho, 41 anos e um homem
ainda com a idade desconhecida, de aproximadamente 30 anos. Oito foram feridos
e seguem internados.
A
composição, formada por nove vagões carregados com quase 1000 toneladas de
milho, saiu dos trilhos e atingiu duas casas que ficam ao lado da linha. Cada
vagão transportava cerca de 200 toneladas de milho. Dezenas de máquinas
retroescavadeiras trabalham no local para fazer a remoção da carga e da
composição.
Em
nota ao G1, a ALL disse que "a
concessionária responsável pela operação no trecho lamenta profundamente a
fatalidade ocorrida e se solidariza às famílias e vitimas, a quem dará todo
suporte e apoio. Por meio do centro que controla remotamente, via satélite,
toda a operação, a empresa confirmou que a composição transitava dentro dos
limites de velocidade do trecho. As causas do acidente serão investigadas por
meio de sindicância."
A
empresa também afirmou que uma análise preliminar indica que o trem trafegava a
uma velocidade adequada. A polícia criminal levantou a possibilidade de falha
no freio, mas uma sindicância foi aberta para investigar as causas do acidente.