SUS não cobre exame feito por Angelina Jolie

SUS não cobre exame feito por Angelina Jolie

Angelina removeu os seios ao descobrir que possuía 87% de chances de desenvolver a doença / Featureflash/Shutterstock/Arquivo
Angelina removeu os seios ao descobrir que possuía 87% de chances de desenvolver a doença / Featureflash/Shutterstock/Arquivo

No Brasil, o exame feito por Angelina Jolie, para descobrir a probabilidade de desenvolver o câncer de mama, não é realizado pelo SUS. Na rede privada, custa entre R$ 12 mil e R$ 14 mil.

 

Somente neste ano, o câncer de mama deve matar entre 10 e 15 mil mulheres no Brasil.

 

De acordo com o mastologista do Instituto do Câncer José Filassi, o teste é recomendado para mulheres que tenham parentes de primeiro grau mãe, irmã, avó que tiveram a doença antes dos 50 anos.

 

A mastectomia nestes casos reduz em 90% o risco de câncer. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pede cautela. “Há casos em que o câncer pode não se desenvolver.”

 

Em março, o Congresso aprovou uma lei que obriga o SUS a realizar a reconstrução do seios após a mastectomia, assim que a paciente puder realizá-la. Antes não havia prazo.

 

A discussão sobre o tratamento do tumor que mais tira a vida de mulheres no país ganhou força ontem com um artigo assinado pela atriz americana Angelina Jolie, 37, no “The New York Times”.

 

Angelina removeu os seios ao descobrir que possuía 87% de chances de desenvolver a doença e colocou próteses. O exame é capaz de detectar mutações em um gene conhecido como BRCA, que indica grandes chances de desenvolver o câncer.

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