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O
laudo que revela a causa da morte do cantor Alexandre Magno Abrão, conhecido
como Chorão, vocalista do grupo Charlie Brown Jr., comprova que ele morreu por
overdose de cocaína. O artista foi encontrado morto no dia 6 de março, dentro
de seu apartamento, na zona oeste de São Paulo.
Na
noite desta quinta-feira (4), a Polícia Técnico-Científica de São Paulo
divulgou o resultado do laudo necroscópico, que é o exame que determina a causa
morte. De acordo com o delegado Itagiba Franco, diretor da DHPP, Divisão de
Homicídios do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, o laudo
toxicológico, que revela outras substâncias presentes no corpo, sairá dentro de
15 dias.
O
delegado disse ao iG que o laudo necroscópico é "taxativo"
e que a morte foi provocada por "uso exagerado de cocaína". Além
disso, foi constatado que a saúde de Chorão não estava bem. "O problema
dele é que a saúde já vinha apresentando um quadro bem debilitado, que talvez
ele não tenha nem percebido. O coração já estava bastante aumentado, as
artérias estavam comprometidas e ele tinha um edema cerebral", explicou o
delegado. "Todos estes problemas de saúde aliados ao uso de cocaína, com
certeza, levaram à morte".
Chorão
tinha 42 anos e, ainda jovem, formou com os amigos Champignon, Renato Pelado,
Marcão e Thiago Castanho, em Santos, o Charlie Brown Jr. Ao longo de 15 anos de
carreira, o grupo lançou nove álbuns de estúdio, vendeu 5 milhões de cópias e
emplacou diversos hits.
Em
2004, com o disco “Tâmo aí na Atividade”, o grupo foi premiado com o Grammy
Latino. Chorão também era o compositor das letras e adorava andar de skate. Ele
ainda chegou a trabalhar como roteirista do filme “O Magnata”, de 2007, e
atualmente trabalhava no longa-metragem “O Cobrador”.
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