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A
cidade de Presidente Prudente aposta em um aliado do
tamanho de um grão de arroz para controlar a população de cães e gatos, e
combater doenças: um microchip. As
informações são da Folha.com.
O
aparelho é colocado por baixo da pele, na área do dorso. Nele são armazenadas
informações do dono e do pet.
Nessa
espécie de "censo" animal, o Centro de Controle de Zoonoses espera
identificar 42 mil cachorros e 10 mil gatos. Até o momento, foram inseridos
chips em cerca de 60 cães --os gatos só entram em uma segunda fase.
A
cada dois meses, um novo bairro é percorrido para a implantação dos microchips.
A previsão é que a aplicação seja finalizada até 2017.
O
serviço é gratuito e obrigatório. Os donos de animais ficam sujeitos à
intimação e, se em 30 dias não os levarem, pagam multa de R$ 478 --o valor é
reajustado a cada ano.
Segundo
o diretor do Centro de Zoonoses, Célio Nereu Soares, as informações do animal
com chip são incluídas em um banco de dados no órgão municipal.
Ficam
disponíveis ali as características do bicho, nome e endereço do dono e
histórico de vacinações.
A
intenção é que, depois de feito o implante, técnicos possam identificar quais
animais encontrados na rua possuem dono e quais serão colocados para adoção.
Outro
foco é prevenir e controlar doenças. No ano passado, houve 26 casos de
leishmaniose em cães, sendo 13 autóctones --contraídos dentro do município-- e
13 importados. Não há registro de casos de raiva na cidade.
O
investimento inicial da prefeitura no censo é de R$ 60 mil. Cada chip custa
cerca de R$ 15 --só no início deste ano, 4.000 foram adquiridos.
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