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O
advogado Antonio Beiriz, torcedor do Grêmio, conseguiu liminar na justiça que
suspende temporariamente o pagamento de patrocínio da Caixa Econômica Federal
ao Corinthians. Ele alega que o banco, por ser estatal, não pode financiar uma
entidade privada. O Corinthians e a Caixa firmaram acordo de dois anos no final
de 2012 superior a R$ 30 milhões anuais.
“O
que fiz foi reparar um dano ao patrimônio público. Não é nenhuma publicidade
pessoal. É apenas para zelar pelo patrimônio público”, disse Beiriz em
entrevista à Rádio Globo. O pagamento está suspenso, mas assim que o clube
recorrer da decisão ele poderá ser reestabelecido enquanto durar o
processo.
A
liminar foi assinada pelo juiz Altair Antonio de Gregório, da 6ª Vara do
Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul. A decisão suspende o pagamento,
mas não veta o uso da marca do banco no uniforme corintiano.
A
Caixa e o Corinthians ainda não se posicionaram sobre o assunto. O banco
patrocina também o Atlético-PR e o Avaí. Além disso, negocia com Atlético-MG e
Cruzeiro. “Não sabia (do patrocínio aos outros clubes). Mas esta liminar pode
ser usada como base para outras ações contra esses acordos também”, disse
Beiriz.
O
advogado disse que sua motivação foi o não esclarecimento por parte do banco
dos detalhes do contrato com o clube paulista. “Desde que saiu na imprensa eu
poderia recolher informações. A Caixa não deu informações que pedi, o valor,
não me deu. Isso me dá direito de entrar na justiça e mesmo depois disso a
Caixa não prestou informações ao juiz. Disse apenas que faz parte da estratégia
publicitária da Caixa”, disse Beiriz.
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