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O decote e os braços desnudos da primeira-dama americana, Michelle Obama, para anunciar o vencedor do Oscar de melhor filme na noite de anteontem, "Argo", aparentemente não agradaram os censores iranianos.
A
agência de notícias iraniana Fars, segundo fotos que circularam ontem na
internet, usou o Photoshop para acrescentar mangas e mais tecido no colo ao
longo prateado da estilista indiano-americana Naeem Khan, que Michelle usou
para fazer o anúncio por meio de link ao vivo da Casa Branca.
Após
a primeira-dama surgir no telão do Teatro Dolby, em Los Angeles, Jack Nicholson,
no palco, deu o prêmio ao diretor Ben Affleck.
Sem
ousadias entre os vencedores, a participação de Michelle --costurada pelo
produtor Harvey Weistein e pela assessoria da da primeira-dama-- foi a surpresa
do Oscar. A aparição é o que faltava para a primeira-dama, à vontade com
câmeras e talk-shows desde a chegada à Casa Branca em 2009, se consagrar como
musa-pop-em-chefe.
Michelle
já compareceu ao programa vespertino da humorista Ellen DeGeneres, onde exibiu
os músculos, deu entrevistas (duas) a Jon Stewart em seu programa de notícias
satíricas e declamou até o lendário Top 10 do apresentador David Letterman.
Quase
sempre, a TV serve para promover suas campanhas em prol da alimentação saudável
e de exercícios para crianças e adolescentes, o "Let's Move" (Vamos
nos mexer, em tradução livre).
Além
do Oscar, ela apareceu neste mês associada a outro prêmio da indústria de
entretenimento, o Grammy, ao qual concorreu (e perdeu) com a versão em áudio de
seu livro "American Grown" (Cultivado nos EUA, sobre a horta da Casa
Branca e dietas).
A
apresentadora inusitada caiu bem em um ano em que filmes políticos
("Lincoln", "A Hora Mais Escura", "Django Livre"
e o próprio "Argo") dominaram as atenções.
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