O
campeão olímpico Aurélio Miguel multiplicou seu patrimônio desde que assumiu o
cargo de vereador em São Paulo, em 2005, pelo PR.
Quando
foi candidato a vereador pela primeira vez, em 2004, Miguel declarava ter,
entre outros bens, quatro imóveis --um patrimônio, segundo ele, de R$ 870 mil
(R$ 1,4 milhão em valores corrigidos pela inflação).
Já
em 2012, passou, segundo o Ministério Público, a ter 25 imóveis registrados em
nome dele ou de suas empresas. Os imóveis estão estimados em R$ 25 milhões --a
avaliação é feita com base no valor do metro quadrado da região.
Nessa
conta, não entram outros bens, como uma lancha e ao menos 17 carros, como uma
Cherokee 2012 e um Opel, 1951.
Quando
foi candidato a vereador pela primeira vez, em 2004, Miguel declarava ter,
entre outros bens, quatro imóveis --um patrimônio, segundo ele, de R$ 870 mil
(R$ 1,4 milhão em valores corrigidos pela inflação).
Já
em 2012, passou, segundo o Ministério Público, a ter 25 imóveis registrados em
nome dele ou de suas empresas. Os imóveis estão estimados em R$ 25 milhões --a
avaliação é feita com base no valor do metro quadrado da região.
Nessa
conta, não entram outros bens, como uma lancha e ao menos 17 carros, como uma
Cherokee 2012 e um Opel, 1951.
Como
vereador, seu salário era de R$ 9.288 até 2012 --neste ano, passou a R$ 15.031.
Miguel
afirma que o crescimento de seu patrimônio se deve a herança e compra e venda
de imóveis.
DECLARAÇÕES
Em
seu nome, o ex-judoca tem 12 imóveis que valem cerca de R$ 11,7 milhões. Apenas
seis deles foram declarados à Justiça Eleitoral em 2012.
Nessa
declaração, ele omitiu quatro terrenos que possui em Ilhabela, no litoral
norte, uma casa no Jardim América (zona oeste) e uma casa no Morumbi, onde
mora. Todos em seu nome.
Já
à Receita Federal, ele declarou esses 12 imóveis, além de suas duas empresas:
Aurélio Miguel Administração de Bens e Inter Sports.
Essas
duas empresas têm outros 13 imóveis, adquiridos a partir de 2008, avaliados em
mais de R$ 12,7 milhões.
Entre
os imóveis de suas empresas há quatro casas no Morumbi avaliadas em cerca de R$
5,3 milhões e quatro terrenos em Cotia.
Perícia
feita a pedido do Ministério Público aponta que os 12 imóveis em nome do
vereador são compatíveis com sua renda. Mas o parlamentar não conseguiu
explicar aos promotores como adquiriu os outros 13 imóveis em nome das
empresas.
Por
isso, ele passou a ser investigado pelo Gaeco (grupo do Ministério Público
especializado em crime organizado) por lavagem de dinheiro.
Miguel
começou a ser investigado em junho de 2012 pela Promotoria após Daniela
Gonzalez, ex-executiva da BGE, empresa do grupo Brookfield, relatar à Folha o
pagamento de propina a ele e a Hussain Aref Saab, ex-diretor da prefeitura,
para obter alvarás para shoppings.