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Astrônomos
de todo o mundo estarão atentos amanhã (15) à passagem do 2012 DA14, que às
17h30 poderá ser observado a apenas 27,7 mil quilômetros da crosta terrestre.
Isso equivale a menos de um décimo dos 384 mil quilômetros que separam a Terra
da Lua. A distância mínima será atingida quando o corpo celeste, de 130 mil toneladas,
estiver na direção do Oceano Índico, perto da Ilha de Sumatra, na Indonésia, e
será possível vê-lo com ajuda de instrumentos em partes da Ásia, Oceania,
Europa e África.
O visitante celestial, chamado 2012
DA14, foi descoberto no ano passado por um grupo de astrônomos amadores da
Espanha. Com tamanho aproximado de uma piscina olímpica, com 46 metros de
diâmetro, esta será a maior aproximação de um asteroide deste porte desde que
cientistas começaram a monitorar rotineiramente os asteroides, 15 anos atrás.
Astrônomos afirmam que não há chance
de o asteroide colidir com a Terra, mas caso isto acontecesse, liberaria cerca
de 2,5 megatoneladas de energia na atmosfera. “Seria algo comparável ao impacto
causado por outro objeto em Tuguska na Sibéria em 1908”, disse Donald Yeomans
administrador do Programa de Objetos Próximos a Terra, da Nasa. O choque na
Sibéria resultou em grande devastação em uma área de 1.200 quilômetros
quadrados.
Por
passar tão perto da Terra, no entanto, o 2012 DA14 entrará no Anel
Geoestacionário, área em que orbitam os satélites e a Estação Espacial
Internacional, que também não devem ser atingidos pelo asteroide. De acordo com
Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins, a passagem não causará
interferência nos meios de comunicação, pois o corpo celeste é uma rocha
pequena que não emite qualquer tipo de radiação. Entretanto, as gravidades da
Terra e da Lua mudarão a órbita do asteroide, que reduzirá sua translação
(órbita em torno do Sol) de aproximadamente 366 dias para menos de 320, o que
deixará os encontros com o planeta mais raros.
O asteroide pode ter US$ 195 bilhões
em metais e propulsores, afirmou a Deep Space Industries (DSI), empresa que
pretende perfurar asteroides. Porém, a empresa afirma que a perfuração só seria
possível caso ele estivesse em uma órbita diferente. Como a trajetória do
asteroide 2012 DA14 é inclinada em relação à Terra, isto exigiria muita energia
para persegui-lo e conseguir minerá-lo.
O envio
de combustível, água e materiais de construção acima da órbita da Terra custa
pelo menos 10 milhões dólares por tonelada, mesmo usando novos veículos de
menor custo de lançamento.
"Conseguir esses suprimentos para usar em satélites
de comunicações e missões presidente da DSI. "Embora o visitante desta
semana não esteja indo no caminho certo para que possamos colher metais, haverá
outros que são, e nós queremos estar prontos quando eles chegarem."
tripuladas próximas a Marte em fontes como asteroides é fundamental ",
disse Rick Tumlinson, presidente da DSI.
(Com informações da Agência Brasil e
Reuters)
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