Neymar acusa técnico do Ituano de ser antiético e encerra caso sobre racismo

Neymar acusa técnico do Ituano de ser antiético e encerra caso sobre racismo

Neymar se envolveu em polêmica com o técnico Roberto Fonseca, do Ituano. Divulgação / Santos FC
Neymar se envolveu em polêmica com o técnico Roberto Fonseca, do Ituano. Divulgação / Santos FC

O atacante Neymar encerrou a confusa acusação de racismo ao técnico do Ituano, Roberto Fonseca. O jogador confirmou que foi chamado de “macaco”, mas preferiu não culpar o treinador. Entretanto, o camisa 11 do Santos repreendeu Fonseca ao citar que faltou ética ao profissional durante o jogo.


"E sobre ontem foi uma coisa séria e chata para quem escuta, acabei escutando sim, mas não tenho certeza da boca de quem foi. Mas antes de tudo, ele fugiu um pouco da ética, não tem o direito de falar do jogador adversário, está lá para comandar jogadores da equipe dele. Se sou cai cai, pulo, não me ofende, não vai atingir a mim, mas pode colocar a interpretação do árbitro de forma errada”, afirmou Neymar, que citou Muricy Ramalho como exemplo.


“Nunca vi o Muricy falando com o time adversário. Depois ele acabou fugindo, eu retruquei, fui xingado, xinguei da mesma forma. Da mesma forma como foi "educado" comigo fui "educado" com ele. Voltei para perguntar e ficou por isso, já é um assunto encerrado, já deu”, completou.


No primeiro tempo da partida entre Ituano e Santos, Neymar parou de jogar para discutir com o técnico do Ituano, Roberto Fonseca. Segundo o atacante, o comandante rival teria xingando-o. "Me chamou de macaco?", perguntou Neymar ao se dirigir para o treinador. "Você viu isso aqui? Isso é o quê?", reclamou o santista ao quarto árbitro, logo em seguida. 


Na saída para o intervalo, Fonseca mostrou-se bravo e disse que reclamou para Neymar que ele é "cai-cai" no campo - reclamando de possíveis simulações de falta do craque. No final do jogo, o camisa 11 deixou o estádio Novelli Júnior de forma hesitante quanto ao racismo. "Não sei se eu escutei mal, estou cansado de gente chata no meu pé", disse.


O treinador do Ituano disse que o jogador foi informado pelo quarto árbitro no mesmo momento do questionamento de que nada racista havia sido proferido na discussão e que o próprio jogador já voltou atrás.


 “Foi uma interpretação errada dele. Já faz parte do passado. O quarto árbitro estava do meu lado e ele perguntou. E ele mesmo falou que achava que tinha entendido e não sabia se tinha sido alguém do banco. Eu cobrei uma outra situação e ele foi tirar satisfação. Mas ele não afirmou que eu tinha dito mesmo. Está tudo tranquilo, tudo normal, a vida segue”, falou ao UOL Esporte.

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