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A
conta de luz poderá ficar até 3% mais cara, no fim de 2013, caso as condições
meteorológicas sejam mantidas e as usinas térmicas sejam acionadas durante todo
o ano. Com isso, o corte na conta de luz prometido pelo governo não se manteria
nos 20%.
"Se
todas as térmicas estiverem ligadas até o fim do ano, haverá um aumento de
custo de R$ 400 milhões em média por mês, ou cerca de 2% a 3% na tarifa",
afirmou Hermes Chipp, diretor do ONS (Operador Nacional do Sistema),
ressaltando que essa hipótese é remota. "Se a hidrologia for favorável, as
térmicas serão paralisadas e praticamente não haverá impacto na conta de
luz."
Segundo
Chipp, o abastecimento de energia em 2013 está garantido, com a entrada das
novas usinas como Santo Antônio e Jirau no sistema.
O
ministro Edison Lobão afirmou na mesma conferência de imprensa, realizada em
Brasília, que a indústria não sofrerá com desabastecimento de gás, já que o
insumo está sendo usado em maior escala para abastecer as térmicas, ligadas em
função da escassez de água nas usinas hidrelétricas.
Segundo
Lobão, nesta quarta-feira foi feita uma avaliação do setor, como é feito
periodicamente. "Atrasos acontecem. Tivemos atrasos em Santo Antônio,
Jirau e Belo Monte por questões ambientais e indígenas, mas os atrasos não
comprometem a segurança energética do País", disse." O ministro
afirmou ainda que está planejado que o Brasil dobrará sua capacidade
de geração em 15 anos e o planejamento está em ordem.
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