O
presidente do STF, Joaquim Barbosa, também relator do processo do mensalão,
negou nesta sexta-feira o pedido de prisão imediata dos condenados no
julgamento. O pedido havia sido feito pelo procurador-geral da República,
Roberto Gurgel, na quarta-feira, e cabia a Barbosa decidir sozinho, e não em
plenário com os demais ministros, por causa do recesso do Judiciário.
Havia dúvidas sobre qual seria a decisão do ministro. Em entrevista a jornalistas ontem, Barbosa afirmou que as decisões do Supremo para se respeitar o trânsito em julgado antes de determinar as prisões tinham origem na Justiça de primeiro grau e que o caso do processo do mensalão era “inédito”. “O Supremo quando decidiu naqueles casos, decidiu sobre casos em instâncias anteriores. É a primeira vez que o Supremo tem que se debruçar sobre o pedido de uma pena formulado por ele mesmo. Não temos jurisprudência. Temos uma situação nova”, sinalizou.