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Estudos
apontam que o celular pode se tornar um produto cancerígeno, dependendo da
quantidade de tempo que uma pessoa utiliza o aparelho diariamente. Diante
disso, a Procuradoria da República e o Ministério Público (MP) de Minas Gerais
entraram com uma ação na Justiça Federal para obrigar as empresas fabricantes
do produto no País a informarem, no painel e nas embalagens dos aparelhos, o
nível de radiação emitido por eles – a chamada Taxa de Absorção Específica
(SAR, em inglês).
Para Ana Alice Vieira Barbosa, oncologista clínica do CQAI (Centro de
Quimioterapia Antiblástica e Imunoterapia), a medida pode ajudar a alertar a
população sobre os riscos do uso do aparelho celular. Segundo a doutora,
utilizar o aparelho em excesso (desde que em contato direto com a pele) pode
causar aquecimento das células do sistema nervoso e, a longo prazo, desenvolver
um tumor cerebral (Glioma).
“Segundo estudo mais recente, para causar este dano, seria necessário usar o
celular por cerca de 30 minutos por dia, durante 10 anos”, explica Ana Alice.
“Caso a pessoa necessite usá-lo por mais tempo, é recomendável que ela utilize
acessórios como fone de ouvido ou conversa viva voz”, completa a oncologista.
Ela alerta que as crianças são mais vulneráveis que adultos neste caso, por dois
motivos: “(no futuro, elas acumulam) mais anos em contato com o aparelho, além
do cérebro da criança ser um pouco menor. Por isso a importância de se
orientar, desde cedo, a usar o celular de forma correta”.
Pesquisas
No ano passado, a OMS (Organização Mundial de Saúde) já alertou a população
mundial sobre um possível risco de câncer cerebral a pessoas que utilizam o
aparelho celular em excesso. Diante do quadro, a entidade também sugeriu o uso
de fones de ouvido e conversas viva voz para quem costuma utilizar o produto
por muito tempo durante o dia.
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