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Aulas
de dança podem ajudar adolescentes muito introspectivas e que não conseguem
falar sobre seus problemas a diminuirem seus níveis de estresse, ansiedade e
ajudar essas pessoas muito tímidas a se comunicar melhor.
A
timidez excessiva pode levar até mesmo a somatizações – problemas de saúde como
resposta a problemas ou transtornos mentais – especialmente quando essas
garotas estão em idade escolar e não conseguem expressar suas preocupações ou
se livrar de situações estressoras.
“O
exercício físico é considerado uma estratégia muito efetiva para tratar a
depressão, por exemplo. Mas nessas jovens a dança, uma atividade física que
pode ser muito intensa, as ajudou a vencer a barreira da timidez, além de
aumentar a autoconfiança e autocontrole das suas emoções”, aponta Ann Duberg,
pesquisadora da Universidade de Orebro, na Suécia.
O
estudo foi feito com adolescentes com idade entre 13 e 18 anos, com excessiva
timidez e que internalizavam seus problemas, o que levava a diversos problemas
de saúde identificados como somatização como dores de estômago, tensões e dores
no pescoço, costas ou ombros, cansaço constante e sentimentos de tristeza sem
associação com a depressão. Essas adolescentes também participavam de
entrevistas e acompanhamentos psicológicos.
“A
principal conclusão de nosso estudo é que as jovens que participavam da
intervenção melhoraram seus níveis de saúde percebida, por exemplo. Esse efeito
positivo continuou mesmo após os 8 meses de acompanhamento ao final da
pesquisa. Ouve poucas desistências do tratamento e melhora no humor no geral, o
que indica essa estratégia como uma ótima alternativa para adolescentes que não
conseguem externalizar seus problemas”, diz Duberg.
“Além
de diminuir os riscos de depressão, melhor a autoestima e ajudar nesse tipo de
problema de timidez excessiva, os exercícios – no nosso caso específico a dança
para as meninas – também é uma forma de ajudar a desenvolver hábitos saudáveis
e que também protegem contra problemas como o sobrepeso e obesidade”, conclue a
autora do estudo publicado
no Archives
of Pediatrics and Adolescent Medicine.
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