Goleiro Bruno ri várias vezes em júri

A
primeira testemunha a depor, nesta segunda-feira, no julgamento do
caso envolvendo a suposta morte e desaparecimento de Eliza Samudio foi o
ex-motorista do goleiro Bruno, Cleiton Gonçalves. Ele disse que o patrão era um
homem bom e que não parecia diferente na data do desaparecimento da modelo.
Durante o depoimento, o atleta riu diversas vezes e esboçou
tranquilidade.
O primeiro dia de júri terminou por volta das 19h50 desta segunda-feira e deve
ser retomado amanhã, com o depoimento das testemunhas de acusação. Gonçalves ficará
retido temporariamente e não será dispensado a pedido do promotor Henry
Castro.
Réus
passam mal
Os réus Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola,
alegaram nesta segunda-feira que estavam com tontura durante primeiro dia do
júri que vai julgar o caso envolvendo a suposta morte e desaparecimento de
Eliza Samudio.
Segundo
o TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), os dois foram levados de volta
para os presídios. Macarrão está detido na Penitenciária Nelson Hungria, em
Contagem, e Bola está no presídio Jason Soares Albergaria, em São Joaquim de
Bicas.
O
júri do caso Eliza Samudio foi definido na tarde desta segunda-feira. Seis
mulheres e um homem participam do julgamento. O número maior de mulheres já era
esperado, uma vez que entre os 33 convocados estavam 25 mulheres e apenas oito
homens.
Cada
advogado e a promotoria tinha direito de recusar, sem explicações, três jurados
cada. No início do dia, sete jurados que haviam participado do júri de Bola no
início do mês foram dispensados. Na ocasião, o ex-policial foi absolvido da
acusação de ter matado um carcereiro no ano 2000.
A
sessão desta segunda-feira começou por volta de 9h30 no Fórum de Contagem,
região metropolitana de Minas Gerais, e foi marcado por diversos contratempos.
Entre eles briga dos advogados de Bola e do goleiro Bruno Fernandes e a
desistência do caso pela parte dos advogados do ex-policial Marcos Aparecido
dos Santos, o Bola.