Construtoras
e empresas do setor imobiliário estão no topo da lista de doadores para as
campanhas do PT e do PSDB em São Paulo. De acordo com a prestação de contas
divulgada pelo TSE até agora – recursos do 2º turno serão divulgados no dia 27
–, foram repassados R$ 8 milhões às legendas.
O
PT arrecadou R$ 4,4 milhões. A UTC Engenharia lidera com R$ 1 milhão, seguida
pela OAS, que doou R$ 950 mil. Na lista ainda estão a Wtorre e as
incorporadoras Even e Multiplan. Entre os grupos do setor financeiro, o banco
Safra destinou R$ 1 milhão para os petistas.
Na campanha tucana, a OAS e a JHF doaram R$ 500 mil cada uma. A legenda recebeu
recursos de 19 empresas ligadas ao setor imobiliário e da construção, entre
elas a Gafisa, que repassou
R$ 400 mil. Mas o principal doador individual foi a Amil, que destinou R$ 1
milhão.
Até agora, as duas legendas indicaram ter recebido R$ 74 milhões. Deste total,
R$ 60 milhões não têm a origem identificada - são as chamadas doações ocultas.
Na prestação de contas enviada ao TSE, esses valores aparecem como repasses da
“direção nacional do partido”. A doação oculta é utilizada por empresas que não
querem atrelar seus
nomes a um determinado candidato.