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A
pesquisa “Jovens na Internet: muito além da visão dos pais”, divulgada pela
empresa de tecnologia de segurança da informação McAfee na última segunda-feira
(12), mostra que os jovens não compartilham com os pais o que fazem na
internet. Quase metade dos participantes do estudo (45%) afirma que se os pais
soubessem o que eles fazem na rede mundial de computadores, não aprovariam.
Além disso, 45% deles mudariam o comportamento se soubessem que estavam sendo
monitorados de alguma maneira pelos responsáveis.
A
pesquisa foi realizada durante os meses de junho e agosto de 2012, através de
um questionário online enviado para 401 jovens, de13 a17 anos, e 414 pais de
jovens da mesma faixa etária. Os participantes, residentes das cidades de São
Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador, eram das classes A, B
e C. A pesquisa, encomendada pela McAfee à empresa global de pesquisa de
mercado TNS, considerou usuários ativos de internet aqueles que se conectam à
rede de computadores ao menos duas vezes por semana.
Segundo
o estudo, 47% dos usuários não falam aos pais o que fazem durante o tempo que
passam navegando na internet. Mais da metade dos entrevistados (57%) afirma que
os pais sabem apenas uma parte das atividades que eles realizam online. Apesar
de 65% das mães declararem que estão nas redes sociais para acompanhar as
atividades dos filhos, 33% dos pais alegaram não ter tempo nem disposição para
acompanhar o que o filho acessa na internet.
Comportamento
de risco
A
pesquisa também abordou hábitos considerados de risco praticados pelos
adolescentes na internet. Das participantes do sexo feminino, 28% declararam já
terem passado de um bate-papo aberto para uma conversa privada com alguém que
conheceram online. Quase metade dos meninos (45%) afirmou conversar com
desconhecidos. Entre os jovens consultados, 33% já viram conteúdo sexual na
internet e 27% declararam terem acessado vídeos que os pais desaprovariam se
soubessem.
Com
relação à segurança e ao monitoramento dos adolescentes, 24% dos pais afirmam
terem instalado software de monitorando nos computadores em suas casas. Os pais
também expressam preocupação com informações pessoais que os filhos possam
divulgar na internet: 52% deles vêem perigo quando adolescentes publicam fotos
pessoais em redes sociais e 58% dos participantes acham perigoso divulgar
endereço de email.
O
tempo que os jovens passam na internet é alto: 87% dos entrevistados ficam
online pelo menos seis dias por semana, sendo que 71% da própria residência e
33%¨navegam em um período de quatro a seis horas por dia. “Essa estimativa de
tempo gasto na internet é bastante alta, o que também dificulta o
acompanhamento dos pais quanto às atividades de seus filhos na rede. Por mais
ativos que os pais sejam na web, o tempo que eles têm disponível para monitorar
as atividades dos jovens nunca será suficiente”, ressalta Lucas Pestalozzi,
diretor do setor de tecnologia da TNS no Brasil.
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