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A
contusão do meia Paulo
Henrique Ganso é “incurável”. Quem afirma é o presidente do Santos, Luis Alvaro de
Oliveira Ribeiro, que ontem fez questão de deixar claro que o ex-jogador do
Santos vai receber menos no São Paulo em relação
à proposta que lhe foi feita pela direção do clube para que ele continuasse na
Vila Belmiro.
Em
Zurique, Suíça, onde participava de reuniões na Fifa, o dirigente do Santos
falou com o Estado sobre a situação física do jogador e apontou que
“o problema é sério”. “Vão ter de acompanhar com muito cuidado o jogador. Na
minha opinião, o que ele tem é incurável”, disse, sem dar maiores detalhes
sobre os problemas do atleta.
Nos
últimos meses, Ganso tem sofrido por sua situação física e, mesmo durante a
transferência, voltou a sentir dores. O cartola insistiu que estava “aliviado”
com o final da novela. “Não aguentava mais. Sua saída foi a melhor solução”,
disse. Luis Alvaro esteve na Europa no momento crítico das negociações sobre o
futuro do jogador. Mas garantiu que acompanhou tudo “online”.
Propostas.
Mais tarde, em conversa com jornalistas brasileiros, o cartola revelou que
Ganso recebeu quatro propostas diferentes para ficar no Santos e que, na
última, ele ganharia R$ 420 mil, contra os R$ 350 mil mensais que vai receber
em novo contrato, com o São Paulo. “Ele ganharia mais no Santos. Mas a verdade
é que ele não queria mais jogar no nosso clube”, disse.
O
dirigente ainda confirmou que a venda de Ganso terminava com a parceria entre o
time e a empresa DIS, do Grupo Sonda. A companhia tem 55% dos direitos de
Ganso. “É um final de casamento”, admitiu Ribeiro. Além de Ganso, a DIS ainda é
dona de 40% do passe de Neymar.
Desconhecimento. As declarações de Luis Alvaro causaram estranheza entre os próprios médicos do clube, que negaram uma lesão incurável. “Não é do meu conhecimento que o atleta tenha um problema físico irreversível. As lesões que o Ganso sofreu são comuns em jogadores, tanto do Santos como de outros clubes. São problemas de ligamentos, musculares e de traumas. Se existe algo além disso não é do meu conhecimento, afirmou Rodrigo Zogaib, que acompanhava de perto a rotina do atleta.
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