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A
nova lei que determina tempo de jornada para os caminhoneiros começará a ser
efetivamente fiscalizada amanhã, segundo o Ministério dos Transportes.
A
fiscalização efetiva foi adiada no final de julho, quando um grupo de
caminhoneiros que se posicionava contra a norma decidiu fechar rodovias em
protesto.
Pela
nova lei, os caminhoneiros deve ter uma parada de 30 minutos a cada quatro
horas e um descanso contínuo de 11 horas por dia.
Associações
dos caminhoneiros autônomos são a favor da nova lei. Mas um grupo, liderado
pelo empresário Nélio Botelho, do Movimento União Brasil Caminhoneiro, se
posicionou contrário à época e puxou o movimento.
Para interromper
a paralisação, os caminhoneiros aceitaram um período de 30 dias de
negociação com o governo, que terminou hoje.
Segundo
o ministério, foi acordado que será feita uma "fiscalização com bom
senso", para evitar exageros no descumprimento da jornada. Isso porque o
ministério reconheceu que não há, em grande parte do país, áreas adequadas para
que os caminhoneiros parem para cumprir o período de descanso.
Nas áreas com maior infraestrutura, como São Paulo, entretanto, a fiscalização será feita com mais rigor.
De
acordo com o ministério, todas as associações que participaram do debate ao
longo do último mês concordaram em manter a lei nos termos em que ela se
encontra.
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