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Dizem
por aí que não existe nada melhor do que beber uma “geladinha” depois de um dia
daqueles, de cão. Era de se estranhar que os próprios amigos de quatro patas
não pudessem “molhar o bico”, ou melhor, o focinho.
A
primeira cerveja canina brasileira chega aos pet shops este mês e promete ser
boa para cachorro. “O projeto começou há 5 anos. Fiz pesquisa de mercado e
observei que não havia petisco líquido para animais no Brasil. O que existe no
exterior é caro e sem qualidade”, diz o dono da Dog Beer, o carioca Marco Melo,
44 anos, que trabalhou com o Centro de Tecnologia de Alimentos e Bebidas do
Senai.
Nos
Estados Unidos, a cerveja canina existe desde o ano passado. Polônia e Alemanha
também têm a bebida. E em Bruxelas, na Bélgica, os cães têm até boteco
especial, o “Toutou Bar”. Quem acha que a bebida pode fazer mal aos bichinhos,
ou deixá-los bêbados e cambaleando, pode ficar tranquilo. “Ela é fabricada como
a cerveja comum sem álcool. A diferença é que adicionamos extrato de carne”,
explica Marco.
Mas,
para a veterinária Andréa Lambert, os cães não deveriam tomar a cerveja: “Não
sei a composição química do produto. Mas, o cachorro tem que ter alimentação
para cachorro, e não para pessoa”, alerta. Os cães têm que beber com
moderação. Os que pesam mais de 4 kg podem tomar até uma garrafa por dia. Já os
abaixo desse peso só devem consumir, no máximo, meia garrafa.
O
produto custa R$ 7,90. E os bichos também podem matar a sede de outro jeito.
“Temos a água H2au e H2miau, que são extraídas de fonte com baixo teor de
sódio. Também teremos energético, chá, mate, vinho e sucos”, conta
Marco.
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