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Números
da Secretaria de Saúde mostram que as mortes pela gripe suína e os casos graves
da doença mais que dobraram no Estado de São Paulo entre os dias 25 de junho e
13 de julho. Num primeiro levantamento, em 25 de junho, a Secretaria divulgou
que 14 pessoas tinham morrido e 66 haviam sido internadas pela doença em todo
Estado em 2012.
Nova
parcial, divulgada nesta terça-feira, 25, mostra que 29 pessoas morreram e 146
foram internadas pela doença entre 1º de janeiro e 13 de julho deste ano no
Estado.
O
número representa mais 15 mortes e 80 novos casos da doença no período, de 18
dias. Ele também demonstra que o número de mortos em São Paulo já é maior que
os 27 óbitos registrados em todo o País no ano passado. Em 2011, o Estado de
São Paulo registrou 26 casos graves e cinco mortes pela H1N1, segundo o Centro
de Vigilância Epidemiológica do Estado.
O
levantamento da Secretaria da Saúde também não conta dezenas de casos e pelo
menos duas mortes ocorridas após 13 de julho no interior de São Paulo --uma
delas de um recém nascido contaminado pela mãe, infectada. O último óbito foi
em São José do Rio Preto, na madrugada de segunda-feira, da dona de casa Sandra
Regina da Silva, de 34 anos. Moradora em Alta Floresta, no Mato Grosso, ela
estava em Rio Preto passando por tratamento de um câncer, mas contraiu a doença
e não resistiu. A região de Rio Preto é a mais atingida pela doença no Estado.
Já são 11 mortes e 77 pessoas infectadas pela doença. Só na cidade de Rio
Preto, foram registradas três mortes.
Apesar
dos números crescentes, a Secretaria de Saúde diz que a situação está sob
controle. Em nota, a secretaria diz que o Estado segue as diretrizes do
Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde para controle da doença e
que a situação não representa "qualquer anormalidade epidemiológica no
Estado de São Paulo", uma vez que os números em 2012 "ainda são muito
inferiores aos registrados em 2009, durante a pandemia, quando o Estado
registrou cerca de 600 óbitos pela doença". "Por se tratar de uma
gripe comum, a imensa maioria das pessoas que contrai a gripe influenza A
(H1N1), nem sequer chega a procurar auxílio médico" e somente os casos
graves, que evoluem para a Síndrome Respiratória Grave, é que são notificados.
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