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O
Corinthians de Tite pode fazer história na noite desta quarta-feira, às 21h50.
A equipe alvinegra encara o Boca Juniors no Pacaembu e precisa de uma vitória
simples, ou nos pênaltis, para conquistar o inédito e sonhado título da Copa
Libertadores, o único troféu de expressão que falta nos 102 anos de vida do
clube de Parque São Jorge.
Se
vencer, o Timão será campeão invicto, igualando a campanha de 35 anos atrás do
Boca. O feito servirá para calar os torcedores rivais, que tripudiam pelos
fiascos corintianos em nove participações anteriores de Libertadores.
Já
o time argentino tenta ser heptacampeão e se tornar o maior ganhador de
Libertadores, igualando o número de títulos do Independiente, seu rival de
Buenos Aires. A favor do Boca está a tradição de ser carrasco de brasileiros.
Os xeneizes foram campeões no Brasil em 2000, 2003 e 2007, em decisões contra
Palmeiras, Santos e Grêmio, respectivamente, e tentam repetir a façanha.
Para
Tite, o passado dos clubes não entra em campo. “A mística, por si só, fica do
lado de fora. Aqui no Corinthians sempre dizem: ‘bah, na Libertadores não vai. Faz
uma campanha boa mas quando chega o mata-mata não sabe jogar’. Se fosse pela
mística, o Corinthians já estaria fora. É outra história, outro momento.”
O
treinador repetirá a mesma escalação que tem adotado desde as quartas de final.
Jorge Henrique está confirmado como parceiro de ataque de Emerson Sheik.
Romarinho, herói do empate por 1 a 1 em La Bombonera, na semana passada, deve
entrar no segundo tempo.
Do
outro lado, o Boca tenta resolver a situação do lateral direito Roncaglia para
o técnico Julio Cesar Falcioni poder manter a escalação do primeiro jogo. O
contrato do atleta terminou na semana passada e ele está a caminho da
Fiorentina. Para entrar em campo, o Boca precisa fazer um seguro para
ressarci-lo em caso de lesão.
Os
argentinos dizem que não há motivo para temer a pressão dos mais de 35 mil
torcedores brasileiros no Pacaembu.“O Boca Juniors vai [a São Paulo] para
ganhar e trazer a taça", comentou o goleiro Orion, à Fox Sports. “Temos
uma grande equipe e a vantagem de atuar com quatro ou cinco jogadores que já
ganharam a Libertadores. Não vai fazer diferença um cenário ou outro."
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