Japoneses que cobriam atentado na China são espancados

Japoneses que cobriam atentado na China são espancados

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Dois jornalistas japoneses que se deslocaram na segunda-feira à noite a Xinjiang, oeste da China, foram detidos e agredidos por forças paramilitares, a menos de uma semana da abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim. Eles foram até a localidade cobrir o ataque no qual morreram 16 policiais. Além disso, um fotógrafo da AFP foi obrigado a apagar as imagens da área do atentado.

Segundo confirmou o escritório em Pequim da rede de televisão Nippon, um de seus repórteres, Shinji Katsuta, 37 anos, ficou levemente ferido após este novo assédio contra a imprensa estrangeira na China, apesar das promessas das autoridades chinesas por ocasião da realização dos Jogos Olímpicos.

O outro detido foi Masami Kawakita, um fotógrafo de 38 anos que trabalha para o diário Chunichi Shimbun.

Os dois repórteres japoneses foram detidos quando trabalhavam próximo à delegacia que foi atacada na segunda-feira de manhã por dois uigures.

Os paramilitares levaram os dois até o quarto de um hotel próximo, onde foram espancados. Depois de duas horas, ambos foram libertados, segundo o relatório divulgado pelo Clube de Correspondentes Estrangeiros da China.

Segundo fontes ligadas ao caso, as autoridades locais sabem dos fatos e prometeram pedir desculpas por uma agressão que pode provocar protestos por parte do governo japonês, que vive um incomum momento de boas relações com a China.

Em outro episódio semelhante, um grupo de policiais invadiu o quarto de hotel de um fotógrafo da AFP e lhe obrigou a apagar as imagens que tinha captado na área do atentado.

Segundo a agência, policiais vestidos à paisana seguiram e vigiaram os jornalistas enquanto estes se movimentavam pela região de Kashgar, onde ocorreu o ataque, e na qual Polícia deu ordens de cortar todas as conexões com a internet.

O regime chinês, um dos mais repressivos do planeta, prometeu liberdade de imprensa por ocasião da realização dos Jogos Olímpicos, que serão abertos na sexta-feira. Este ano já foram registradas 270 detenções e interferências contra correspondentes estrangeiros na China.

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