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A
partir desta segunda-feira, passam a valer as novas regras da Caixa Econômica
Federal para os financiamentos habitacionais. Pelo novo modelo, os mutuários
terão mais cinco anos para quitar os empréstimos. A Caixa ampliou o prazo do
crédito habitacional de 30 anos para 35. Os empréstimos serão feitos com
recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Os financiamentos
do SBPE beneficiam apenas os mutuários que ganham mais de R$ 5,4 mil por mês ou
que adquirirem imóveis de mais de R$ 170 mil.
A
Caixa também reduziu as taxas de juros para essas modalidades. Para imóveis
financiados pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação), as taxas caíram de 9%
para 8,85% ao ano. Para os imóveis fora do SFH, os juros passaram de 10% para
9,9% ao ano.
A
instituição também ampliou o prazo dos financiamentos para a construção de
casas e apartamentos com recursos da poupança. A partir desta semana, as
construtoras e incorporadoras terão 36 meses para pagar os empréstimos. Antes,
o prazo correspondia a 24 meses. Os juros dessas linhas também foram reduzidos
de 11,5% para 10,3% ao ano.
Juros
Para
a construção de imóveis comerciais, os juros efetivos caíram de 14% para 13% ao
ano. Nas operações de financiamento para a construção e aquisição de imóvel
para uso próprio, a empresa pagará taxa de 12,5% ao ano, ante 13,5% cobrados
atualmente.
Em
todos os casos, o mutuário também pagará a Taxa Referencial, juros variáveis
cobrados nos financiamentos imobiliários. No entanto, as taxas efetivas podem
ficar ainda menores se o mutuário for correntista da Caixa.
As
mudanças não valem para financiamentos com recursos do FGTS (Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço), que inclui o Programa Minha Casa, Minha Vida. Para essas
modalidades de financiamento, o prazo continua 30 anos.
No
dia 5, o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte,
disse que o aumento do prazo dessas linhas de crédito depende de aprovação do
Conselho Curador do FGTS. “A Caixa já pediu autorização ao Conselho Curador
para aumentar o prazo.”
De
acordo com o vice-presidente, a Caixa estima em R$ 96 bilhões a concessão de
financiamentos habitacionais para este ano, ante R$ 80 bilhões do ano passado.
Até maio, a instituição havia emprestado R$ 36,7 bilhões, contra R$ 25 bilhões
nos cinco primeiros meses do ano passado.
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