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Em
quatro anos, o percentual de brasileiros com conta bancária saltou de 37% para
51%. Apesar do crescimento, 68% dos correntistas não sabem quanto pagam de
tarifas aos bancos. Para 59%, este custo não influencia na escolha da
instituição da qual se tornar cliente. Em 2008, essa fatia era de 49%, segundo
pesquisa da Fecomercio-RJ.
Christian
Travassos, economista da entidade, orienta o cliente a acompanhar o extrato
para negociar com o gerentes pacotes mais baratos. “O primeiro passo é saber o
que você paga para o banco e quais tipos de serviços mais utilizados. Além
disso, é preciso observar qual tipo de relacionamento tem com a instituição, se
tem conta-salário ou empréstimo, para negociar com o gerente. Pode até
acontecer de ter isenção da tarifa”, recomenda.
Pelos
cálculos do economista, se um correntista aplicasse, por exemplo, R$ 20 pagos
mensalmente em tarifas ao banco em um investimento com remuneração próxima ao
da poupança, conseguiria um valor de R$ 3.277,59 ao longo de dez anos. “Daria
para comprar um fogão, uma geladeira e uma máquina de lavar.”
O
consumidor também precisa ficar atento ao aumento de custos das tarifas. No
mesmo período em que reduziram os juros, os bancos elevaram o preço das tarifas
bancárias. Os preços dos serviços bancários avançaram 1,66%. Em 12 meses, as
tarifas têm alta de 8,39%. A advogada da Proteste Tatiana Viola de Queiroz
lembra que existe um pacote de serviços essenciais que não podem ser
cobrados.
Estão
no pacote gratuito: fornecimento de cartões, prestação de serviços por meio
eletrônico, segunda via de cartão, duas transferências entre contas, dois
extratos, consultas pela internet, compensação de cheques, dez folhas de cheque
e quatro saques.
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