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Para
atender à determinação de Dilma Rousseff de reduzir o custo dos empréstimos no
país, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal se preparam para cortes
mais agressivos nas taxas oferecidas a clientes com histórico de bom pagador.
Os
principais focos das medidas são os juros cobrados no cheque especial e no
cartão de crédito, informa reportagem de Sheila D´Amorim publicada na Folha desta
segunda-feira.
De
acordo com técnicos envolvidos na discussão, isso é possível a partir de uma
mudança na lógica atual do sistema de crédito, em que o medo dos bancos de
levar calote faz o índice embutido no custo dos empréstimos para compensar as
perdas ser cobrado indiscriminadamente. Aí, a taxa fica mais alta para todos.
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