De
hoje (14) até sexta-feira (16), professores de escolas públicas municipais e
estaduais prepararam diversas mobilizações para cobrar o cumprimento do piso
nacional do magistério. Criada em 2008, a lei determina um valor mínimo que
deve ser pago a professores com formação de nível médio e jornada de 40 horas
semanais. Para 2012 esse valor foi definido em R$ 1.451, mas alguns estados e
municípios pagam menos do que determina a regra.
A
Confederação Nacional das Trabalhadores em Educação (CNTE) sugere que durante
os três dias as atividades nas escolas sejam suspensas, mas cada sindicato está
organizando a mobilização de acordo com a pauta de reivindicação local. Em
algumas redes de ensino, a paralisação será parcial. Em outras, os professores
promoverão passeatas, assembleias e atos públicos.
Além de cobrar o cumprimento da Lei do Piso, a paralisação nacional também defende o aumento dos investimentos públicos em educação. A CNTE quer que o Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita na Câmara dos Deputados, inclua em seu texto uma meta de investimento mínimo na área, equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), a ser atingida em um prazo de dez anos.