CNJ quer adotar Ficha Limpa no judiciário

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O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) quer estender a funcionários de tribunais de Justiça em todo o país as restrições impostas pela Lei da Ficha Limpa, que veta a candidatura de políticos condenados por órgão colegiado. 

Apresentada pelo conselheiro Bruno Dantas, a proposta prevê a exoneração, em no máximo 90 dias, de todos os funcionários comissionados e em funções de confiança que respondam por um dos crimes listados na Lei da Ficha Limpa.

Se aprovada, a medida obriga todos os funcionários do legislativo a declarar por escrito que não respondem por nenhum tipo de crime que possa impedir a nomeação.  

O texto do conselheiro Bruno Dantas ainda obrigaria os tribunais de Justiça a enviar, em 60 dias, projetos de lei às Assembleias Legislativas para estender as regras da Lei da Ficha Limpa para a seleção de servidores efetivos e de magistrados.

A iniciativa também atinge as empresas terceirizadas que atuam nos tribunais de Justiça. Só será permitida a manutenção, aditamento ou prorrogação de contrato de prestadoras de serviço que comprovem que todos os seus funcionários não estão enquadrados na Lei da Ficha Limpa.

Caso seja aprovada pelos demais conselheiros do CNJ, a resolução irá valer para toda a Justiça Federal, Justiça Eleitoral, tribunais de Contas, Justiça estadual e Justiça Militar. 

Segundo o conselheiro, apenas o STF (Supremo Tribunal Federal) não terá de cumprir a medida porque, constitucionalmente, a Corte  não é obrigada a se submeter às decisões do CNJ.

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