Uma
decisão da Justiça de São José do Rio Preto publicada esta semana determina que
as médicas Flávia Leite Souza Santos e Érika Rodrigues Pontes Delatte e o
Hospital de Base deverão pagar R$ 1,5 mil mensais para custear o tratamento
psicoterápico de Cirsa Aparecida Neves de Oliveira, 46 anos, mãe da estudante
Luana Neves Ribeiro, que morreu aos 21 anos no dia 4 de julho do ano passado
durante procedimento de coleta de material para doar medula óssea. Os réus
deverão pagar o tratamento até o final da sentença. As informações são da Folha da Região de Araçatuba.
Segundo
Cirsa, que desde a morte da filha está sem trabalhar, a dor ainda é constante.
"Tudo me lembra a minha linda", lamenta a mãe ao jornal, referindo-se
à filha. Desde o fim de dezembro, Cirsa vai todas as quartas e sextas-feiras a
Lins, onde se consulta com uma médica psiquiatra. Segundo ela, as consultas são
bancadas pelo hospital.
Para
sair de Promissão, onde morava com a filha, e ir a Lins, Cirsa conta com a
ajuda dos amigos, vizinhos e familiares. "Eu não tenho como ir, então
conto com a ajuda deles, mas eu pago o combustível", disse a empregada
doméstica.Viúva, Cirsa tinha como única companheira a filha Luana, que cursava
enfermagem em Marília. Prestes a completar oito meses da morte da filha, Cirsa
afirma que já se desfez de vários objetos de Luana, mas tudo ainda a faz
lembrar da jovem.