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Depois de devolver R$ 230 mil, prefeitura de Andradina diz que terá que devolver mais 300 mil

Irregularidades em 2007 e 2008

Depois de devolver R$ 230 mil, prefeitura de Andradina  diz que terá que devolver mais 300 mil - Segundo repasses deveria existir uma ponte neste local em Andradina. Foto: divulgação/prefeitura
Segundo repasses deveria existir uma ponte neste local em Andradina. Foto: divulgação/prefeitura
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O INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), órgão que destinou o dinheiro para a construção das duas pontes no Belo Monte, pediu que a Prefeitura de Andradina o devolva devidamente corrigido. O valor da devolução é de R$ 295.638,81 que o município tem que tirar dos cofres públicos até o dia 29 de fevereiro, informou a prefeitura nesta sexta-feira.

 

As pontes deveriam ter sido construídas pela administração passada, em 2007, no Assentamento Belo Monte. Uma sobre o córrego Sossego com 10 metros de extensão, e outra sobre o córrego Campestre com 24 metros de extensão. A irregularidade vem sendo investigada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Procuradoria Geral da União, que em laudo confirmaram que nenhuma das duas pontes existe, mesmo que o engenheiro encarregado pelo Departamento de Obras Pública de Andradina da época ter atestado que recebeu definitivamente as pontes em 12 de dezembro de 2008, informou a atual administração.

 

Na ponte sobre o córrego Sossego, segundo análise da PF, foram usados menos de R$ 22 mil do montante de R$ 76.933,14 destinado à obra. Nela, apenas as cabeceiras foram erguidas e a estrutura metálica enferruja num pasto à beira da estrada. Outros R$ 82.668 deveriam ter sido usados na instalação da ponte sobre o Campestre, mas foram gastos, pelas avaliações da PF, apenas cerca de R$ 54 mil.

 

A Prefeitura informou ainda que já teve que devolver mais de R$ 230 mil de um convênio do passado com o Ministério do Turismo.

 

A devolução se deu por conta de falhas na realização do projeto intitulado “II Festival Rei do Gado”. Já que o convênio previa o investimento de R$ 150 mil do Ministério do Turismo, sendo que a contrapartida do município seria de R$ 5.250, para a realização da festa. Esta sendo marcada para ser celebrada de 19 a 21 de junho de 2008, mas que foi realizada em 19 a 21 de dezembro, a 10 dias do final do mandato anterior.

 

O dinheiro do evento foi gasto com duas empresas, com pagamento efetuado em três cheques. A festa também deixou dúvidas na Controladoria Geral da União, com indícios de superfaturamento na contratação de artistas, entre outros problemas.

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