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Os
impostos cobrados sobre itens de vestuário típicos de Carnaval chegam a 46% do
preço. Segundo levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributário), o colar havaiano tem carga tributária de 45,96%.
Ao comprar uma fantasia de tecido, o consumidor deixa para o Leão 36,41% do
valor pago pela roupa. No caso de fantasias feitas com arame, a carga
tributária é de 33,91%.
”No Brasil, tributa-se excessivamente o consumo, o que impede que o brasileiro
consuma mais e melhor, especialmente numa data tão propícia quanto o Carnaval”,
diz o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike.
Máscaras e confetes também têm alta carga tributária. Do preço de uma máscara
de plástico, 43,93% são impostos; sobre o confete e a serpentina, incidem
43,83% em tributos. Os impostos representam ainda 45,94% do valor pago por um
spray de espuma.
No levantamento realizado pelo IBPT com os itens mais consumidos na data, as
bebidas têm a maior carga tributária: a caipirinha, com 76,66%, a cerveja, com
55,60%, o refrigerante em lata, com 46,47%, e a água, com 44,55% do valor total
revertido em tributos aos cofres públicos.
Para acompanhar os desfiles carnavalescos, o brasileiro desembolsará até 36,28%
em tributos embutidos no valor do pacote com direito a hospedagem, ingresso e
transporte.
E até mesmo aqueles que aproveitam o feriado para descansar e viajar devem
desembolsar até 29,56% de tributos no valor de uma hospedagem em hotel, por
exemplo.
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