Os
consumidores de São Paulo que forem a supermercados a partir desta quarta-feira
(25) deverão levar suas próprias sacolas para carregar as compras. As redes não
irão mais fornecer as sacolas plásticas derivadas de petróleo.
A
medida é fruto de um acordo entre a Apas (Associação Paulista de Supermercados)
e o governo do Estado; não tem força de lei, participa quem quer. Se algum
furar não acontece nada.
Quem
não quiser sair do estabelecimento com as coisas na mão terá de levar a sua
própria ecobag ou carrinho de feira.
Na
melhor das hipóteses, o consumidor vai ganhar do supermercado uma caixa de
papelão usada ou, novidade, terá de comprar uma sacolinha biodegradável por R$
0,19 --alvo das mais ferozes críticas e resistências, respondidas pelos
supermercado por um simples "não compre e leve sua ecobag".
Os
críticos dizem que essa sacola não resolve o problema porque não há
compostagem, capaz de degradar lixo orgânico, no país.
A
nova sacolinha pode se desfazer em até 180 dias em usinas de compostagem. O
problema, entretanto, é que ainda há poucas dessas usinas atualmente no país.
Nos aterros, essas sacolas se decompõem em até dois anos, contra mais de 100
anos das tradicionais.
A
estimativa é que funcionem cerca de 300 usinas de compostagem no Brasil, a
maioria ligadas a laboratórios e projetos pilotos de universidades. Segundo o
IBGE, menos de 2% do lixo orgânico brasileiro passa por um processo de
tratamento de compostagem.