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O cãozinho Titã, que suspotamente foi enterrado vivo em Novo Horizonte, região de São José do Rio Preto, será a estrela do evento Crueldade Nunca Mais, que acontece no próximo dia 22 e está mobilizando municípios de todo Brasil contra maus- tratos a animais,
Titã será levado ao evento na cidade e mostrado como exemplo. Ele foi encontrado quase morto, enterrado numa cova rasa no fundo de um quintal.
Com sarna, infecção nos olhos, anêmico e debilitado, ele foi atendido pela
veterinária Viviane Cristina da Silva, que cuidou dele e o adotou.
O
dono do cachorro, o aposentado Orlando Santos, 59, negou ter enterrado o
cachorro. Ele disse que o cão costumava fazer buracos para aliviar a coceira
causada pela sarna. Para especialistas, porém, é improvável que a cão tenha se
enterrado.
Hoje
o cãozinho é brincalhão e está totalmente recuperado. O único cuidado é um
remédio para combater a sarna, que tem de ser ministrado por mais 30 dias para
que a doença não volte.
A
mobilização para protestar contra maus-tratos a animais mobiliza a cidade e
além de Titã, vai contar com a participação de um cão que foi baleado e
sobreviveu.
O animal seria sacrificado pelo dono, que matou outros dois cães, por suspeitar
que eles estavam matando carneiros de sua propriedade num sítio no município de
Itajobi, município próximo a Novo Horizonte. O animal sobreviveu mesmo depois
de levar um tiro no maxilar.
O
responsável por enterrar Titã podem responder por maus-tratos a animais e ainda
pode ser condenado a dois anos de prisão.
As
ONGs protetoras dos animais pretendem exigir da Justiça uma penalidade para que
o caso sirva de exemplo para o resto do Brasil.
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