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Estudo
realizado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que
36,6% dos endividados dizem não ter capacidade de pagar as contas em
atraso. De acordo com a pesquisa, divulgada ontem, apenas 13,2% dos
entrevistados em dezembro pretendem pagar as contas atrasadas em sua
totalidade, enquanto 47,8% poderão quitá-las parcialmente.
E
as dívidas estão pesando mais no bolso do brasileiro. De novembro para
dezembro, aumentou 7,6% para R$ 4.679, o quinto maior valor do ano. Segundo a
pesquisa, 22,46% dos endividados possuem pendências que vão de duas a cinco
vezes a renda mensal.
Antes
de procurar o credor, é melhor avaliar os gastos para descobrir quais são as
condições da família para negociar as dívidas, diz o educador financeiro
Reinaldo Domingos.
“Não
adianta fazer um acordo com o credor sem ter certeza se conseguirá cumpri-lo”,
afirma o autor do livro “Livre-se das Dívidas”.
Na
ponta do lápis
O
primeiro passo para o endividado é reunir a família para expor a situação e
fazer uma reformulação das contas casa, com o objetivo de diminuir as despesas.
Segundo o educador financeiro, uma família gasta em média de 20% a 30% do
orçamento em desperdícios e excessos tanto em despesas essenciais, como
energia, como as despesas supérfluas.
Domingos
avalia que as dívidas que têm bens como garantia, como o carro e casa, devem
ser prioridade de pagamento, seguida daquelas de juros mais altos, como cartão
de crédito e cheque especial. De acordo a pesquisa do Ipea, 43,9% das
famílias tem dívidas.
Enquanto
18,6% dizem estar “pouco endividadas”,17,1% afirmam que estão “mais ou menos
endividadas” e 8% “muito endividadas”. O estudo foi realizado em 3.810 domicílios,
em mais de 200 municípios brasileiros.
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