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Muito
comum na decoração dos lares brasileiros nos anos 1970 e 1980, as samambaias
estão de volta e devem reinar em vasos tradicionais e muitos jardins verticais
de casas e apartamentos.
Apelo vintage ou ecológico, tanto faz. O que importa é que elas voltaram até em
escritórios e restaurantes na forma de quadro vivo. “O paisagismo acompanha as
tendências da arquitetura, que, assim como a moda, resgatou o que havia de
melhor das últimas décadas, principalmente elementos dos anos 1970”, explica o
paisagista Rodrigo Oliveira.
O xaxim sempre foi o substrato mais adequado para o plantio de samambaias, mas
a sua venda foi proibida devido à ameaça de extinção. A alternativa encontrada
pelos paisagistas foi o coxim, feito a partir de fibra de coco. Outra opção é
que sejam colocadas em vasos de cerâmica com ou sem suporte para pendurar.
Na década de 1970, as samambaias eram quase unanimidade no paisagismo por se
multiplicarem rápido e serem fáceis de cuidar. De acordo com o
paisagista, o ideal é deixar a samambaia em um ambiente de meia-sombra, que
receba sol de manhã ou à tarde, por cerca de quatro horas por dia. No entanto,
elas não devem ser expostas diretamente ao sol, para evitar que as folhas
fiquem amareladas.
“Elas são plantas de mata e recebem luz solar filtrada por outras vegetações
maiores. O ideal é que, em casa, a luz seja sempre indireta”, alerta o
especialista. Também devido à irrigação natural e constante (devido às
chuvas) das matas, a samambaia não é adepta de muita água. O ideal é regar
pouco e todos os dias para manter o vaso sempre úmido, sem encharcar o substrato.
Pela facilidade de multiplicação, o ideal é dividir as mudas e plantar em
outros vasos ou transferi-las para suportes maiores, de tempos em tempos. “No
verão e na primavera, elas precisam de cuidado especial. Nesses períodos, devem
ser adubadas uma vez por mês”, explica.
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