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Em
dezembro de 2011, um vulcão submerso localizado próximo à ilha de El Hierro,
que compõe o arquipélago das Canárias, entrou em atividade, deixando em alerta
moradores e cientistas. Embora, em um primeiro momento, a erupção não ofereça
grandes riscos, ela mudou a rotina da região, por afugentar turistas e
prejudicar a pesca, já que a lava tem destruído a vida marinha no entorno da
cratera por onde é expelida.
A
erupção, entretanto, não é o principal problema. Cientistas europeus têm
acompanhado as atividades vulcânicas na região e informaram que a atividade
verificada é, na verdade, parte de uma intensa movimentação em toda a região.
Por esse motivo, todos os olhares estão concentrados em outro vulcão, ainda
adormecido, mas que – caso entre em atividade – pode causar grandes impactos em
boa parte do mundo, inclusive no Brasil.
Uma
erupção no vulcão Cumbre Vieja, localizado em uma falha geológica na ilha de La
Palma, pode gerar uma fissura no pequeno aglomerado e fazer com que uma grande
quantidade de terras seja deslocada. Isso criaria ondas gigantes que, segundo
Alberto Brum Novais, geofísico da Universidade Federal da Bahia (UFBA)
entrevistado pelo IG, chegaria a 500 km de extensão e 30 metros de altura.
As
ondas geradas pelo deslocamento de terras chegariam ao Caribe, à costa leste
dos EUA e do Canadá e ao Nordeste brasileiro. Num sentido inverso, poderiam
chegar ao litoral leste da África, à região do mediterrâneo e a Portugal com
uma imensa força destruidora.
Vários
cientistas acreditam que a atividade no Cumbre Vieja está diretamente ligada
com o terremoto e o tsunami que destruíram Lisboa no século XVIII.
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