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A
possibilidade de o Rio de Janeiro sofrer com a pior epidemia de dengue de sua
história, alerta dado pelo próprio prefeito Eduardo Paes, pode ser evitada. A
aposta de vitória contra o surto está depositada no movimento Junta Rio Pela
Saúde, que vai capacitar cerca de 600 profissionais de saúde de 85 hospitais
particulares (os que têm emergência) dos 144 – da capital e da região
metropolitana - para o diagnóstico e acompanhamento corretos da doença.
A cada dia deste mês, sete plantonistas receberão treinamentos de oito horas.
Com o aprendizado, eles serão multiplicadores das informações em suas
respectivas unidades. No ano que vem, o segundo passo do projeto entra em
funcionamento, com o monitoramento do paciente.
A partir de 1º de janeiro, todos os que forem atendidos nos hospitais e
liberados para casa vão receber torpedos (SMS) com pedido de retorno à unidade
após 24h ou 48h, de acordo com o quadro clínico de cada um. A meta é impedir as
chamadas “mortes evitáveis” por dengue, casos menos graves que, por não serem
tratados adequadamente, evoluem até a morte.
“Um dos segredos para evitar o óbito pela dengue é reexaminar o paciente
regularmente. Muitos são atendidos pela primeira vez e só retornam quando estão
muito mal. O número de óbitos no Rio é grande porque não intervimos
rapidamente”, diz o médico Josier Marques Vilar, presidente do Conselho
Empresarial de Medicina e Saúde da Associação Comercial do Rio de Janeiro
(ACRJ), um dos criadores do movimento.
Cada uma das emergências dos 85 hospitais receberão um tablet para que os
profissionais tenham acesso à internet e possam enviar as informações do
paciente para um banco de dados. O registro de ausência do atendido vai
automaticamente para um call center, interligado ao sistema de torpedo. O
serviço de call center foi contratado por quatro meses, período no qual se
prevê uma maior incidência de dengue.
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