Foto: divulgação
A
sambista Beth Carvalho lançou seu primeiro CD de inéditas em 15 anos.
"Nosso samba tá na rua" marca o retorno de um dos ícones da música
brasileira, que andou enfrentando alguns problemas de saúde. Ela se recupera de
uma fissura no sacro, osso que fica no final da coluna. Ela ainda anda com
muletas, mas para quem recebeu a notícia de que nunca mais ficaria de pé, já é
um sucesso.
Em
uma descontraída entrevista ao portal iG, ela falou entre outras coisas, que a
CIA quer acabar com o samba. "Isso tem tudo a ver com a CIA (Agência
Central de Inteligência dos EUA), que quer acabar com o samba. É uma luta
contra a cultura brasileira. Os Estados Unidos querem dominar o mundo através
da cultura", disse ela referindo-se a tantos problemas que o Brasil
enfrenta, como a violência no Rio de Janeiro.
"O
samba teve prejuízo enorme. Hoje dificilmente se consegue senhoras para a ala
das baianas nas escolas de samba. Elas estão nas igrejas evangélicas, proibidas
de sambar. Não se vê mais garoto com tamborim na mão, vê com fuzil. O samba
perdeu espaço para o funk", desabafa ela.
Ela
relaciona esse assunto também ao seu último álbum lançado. "Meu disco é
uma resistência, não deixa de ser uma passeata: `Nosso samba tá na rua`".