Nos
últimos oito anos, as mortes envolvendo motociclistas cresceram 360% no Estado
de São Paulo. O número saltou de 327, em 2002, para 1.518, em 2010, segundo
dados divulgados pelo Ministério da Saúde. São mais de quatro vítimas por dia.
No período, a frota de motos cresceu 116% na capital.
Em todo o país, as mortes de motociclistas representam 25% do total de óbitos
em acidentes. De 2002 a 2010, a quantidade de vítimas quase triplicou: passou
de 3.744 mil para 10.143 mil mortes.
O número de pessoas que perdem a vida no asfalto é tão alto que o país vive uma
epidemia: ocupa o 5º lugar no ranking da OMS (Organização Mundial da Saúde) de
mortes em acidentes. Em 2010, foram 40.610 mil óbitos, sendo 7.160 mil em São
Paulo.
Além do drama humano, 1% do PIB é gasto na recuperação dos feridos. Em 2010,
foram R$ 187 milhões no tratamento das 45 mil vítimas, 15% a mais do que em
2009.
Para tentar diminuir os números, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pede
mais fiscalização. “Defendo medidas que apertem a fiscalização sobre a Lei
Seca, a direção alcoolizada, segurança no trânsito e uso de capacete por
motociclistas”, disse.
Acidentes com moto matam quatro por dia
Acidentes com moto matam quatro por dia
