Trânsito mata mais no primeiro semestre

SP

Apesar das medidas implantadas pela prefeitura, o trânsito da capital está mais violento. O número de mortes, tanto por atropelamentos quanto em acidentes, cresceu 4% e 4,4%, respectivamente.

Desde fevereiro de 2010, a velocidade máxima mudou para 60 km/h em mais de 100 quilômetros de vias. Ainda assim, as estatísticas não melhoraram. De janeiro a junho de 2011 aconteceram 714 acidentes com mortes, ante 684 no ano passado, e o número de vítimas de atropelamento subiu de 313 para 325. No mesmo período, a frota cresceu 3,5%.

Os dados foram divulgados ontem na apresentação do balanço da campanha de proteção ao pedestre, iniciada em maio na região que vai do centro à avenida Paulista. Nessa área, os índices de mortes e acidentes caíram.

O diretor da Abramet (Associação de Medicina de Tráfego), Dirceu Rodrigues Alves, aponta duas soluções para reduzir as mortes.

“A curto prazo, rigor na punição. A longo, educação. Fazer as crianças perceberem que pedestre, motociclista e ciclista são mais frágeis.” Para o secretário dos Transportes, Marcelo Cardinale Branco, o quadro já está mudando. “A curva foi revertida quando iniciamos o programa (pró-pedestre), que mostrou forte tendência de queda (de acidentes) na região central”.

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