Recém-criado, PSD negocia para atrair Romário

Um
dia após ter sua criação autorizada pelo TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), o PSD (Partido Social Democrático) deu ontem seus primeiros
passos como partido. Em busca de maior visibilidade, o partido negocia com
figuras famosas. Um dos procurados é o ex-jogador e deputado federal Romário,
do PSB.
Romário tem obtido destaque no Congresso por sua postura firme contra a CBF e
os benefícios concedidos pelo governo federal para a realização da Copa de
2014.
Atualmente, os principais nomes do PSD são o prefeito de São Paulo, Gilberto
Kassab, que preside a nova legenda, a senadora Kátia Abreu, o ex-deputado Índio
da Costa, o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, e os governadores
Omar Aziz e Raimundo Columbo, de Amazonas e Santa Catarina, respectivamente.
Definido por Kassab como um partido de centro, a legenda já tenta mostrar suas
diretrizes no Congresso. Ontem, Kátia Abreu – que, como Gilberto Kassab, deixou
o DEM para fundar o PSD – circulou pelo Planalto arrecadando assinaturas para
apresentar ao Senado uma proposta para revisão da Constituição Federal em 2014.
O prefeito de São Paulo e presidente do PSD (Partido Social Democrático),
Gilberto Kassab, fez a leitura de um manifesto na manhã desta quarta-feira, em
Brasília, para marcar a criação de seu novo partido. No texto, ele defendeu a
criação de uma Assembleia Nacional Constituinte em 2014.
A reforma constitucional pedida pelo partido, presidido pelo prefeito de São
Paulo, Gilberto Kassab, é o mecanismo defendido para também fazer as reformas
política, fiscal, penal, trabalhista e tributária.
Além de Kassab, o partido tem nomes de peso, como o vice-governador de São
Paulo Guilherme Afif Domingos e a senadora por Tocantins Kátia Abreu, que
deixaram o DEM.