Após
14 dias de greve dos Correios, 35% das entregas do país estão atrasadas. De
acordo com a empresa estatal, 18% dos funcionários ainda estão parados.
A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios,
Telégrafos e Similares) orienta os funcionários a continuarem a paralisação.
A categoria reivindica piso salarial de R$ 1.635, aumento da remuneração em R$
200 e reposição inflacionária de 7,16%.
A última proposta dos Correios, apresentada na última sexta-feira, não foi
aceita pelos funcionários, que preparam novas manifestações para hoje.
Ontem, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que os funcionários
que participam da greve terão os salários descontados pelos dias parados.
Em resposta, a Fentect acionou a Justiça do Trabalho para tentar impedir o
corte nos vencimentos dos grevistas.
Greve dos Correios atrasa 35% das entregas
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