Novo procedimento para tratar varizes pode ser implantado no SUS

Novo procedimento para tratar varizes pode ser implantado no SUS	 -
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Quem tem varizes não se sente à vontade ao usar bermuda, vestido ou saia. Colocar as pernas de fora é um problema. As varizes são veias dilatadas que dificultam a circulação do sangue, principalmente nas pernas. Quarenta por cento dos brasileiros têm esse problema. Os médicos explicam que para cada homem com o problema, há três mulheres.


As varizes aparecem normalmente por fatores hereditários e, no caso das mulheres, hormônios irregulares. "Hoje a mulher começa a tomar pílula mais cedo, e o hormônio é um fator desencadeante de varizes, embora as pílulas hoje sejam mais purificadas, mais direcionadas”, declara Constantino Sahade, cirurgião vascular.


O tipo de atividade profissional também contribui para o aparecimento de varizes. "As pessoas que trabalham muito tempo em pé, paradas ou muito tempo sentadas", explica Sahade.


Para resolver o problema de varizes, uma das opções é a cirurgia. No interior de São Paulo, um grupo de pesquisadores desenvolveu um aparelho a laser com tecnologia 100% brasileira.


A cirurgia a laser seca as veias com varizes e substitui a cirurgia convencional, que é mais invasiva e atualmente é feita pelo SUS. A máquina foi montada no Instituto de Física da USP de São Carlos, em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista, a Unesp de Botucatu.


Fora do Brasil, o mesmo equipamento custa cem mil reais. A proposta é produzir o equipamento mais barato para ser usado na rede pública. "Se o aparelho não é tão caro, a técnica fica acessível a todo mundo que precisa dela", declara Vanderlei Bagnato, pesquisador do Instituto de Física da USP.


A cirurgia a laser com a nova máquina já foi feita em 15 pacientes. "Os pacientes têm menos edema, menos hematomas nas extremidades, uma volta mais rápida ao trabalho. Têm um grande conforto e de modo geral sentem que uma cirurgia feita a laser proporciona resultado tanto estéticos como funcionais, melhores do que a cirurgia convencional", avalia Winston Yoshida, pesquisador da Unesp.


Até o final do ano, trinta pacientes serão operados com a nova máquina e 30 com a cirurgia convencional. Depois os procedimentos serão comparados.


Quando os pesquisadores conseguirem comprovar a eficácia do aparelho, o projeto de implantação nos hospitais públicos irá para a aprovação do Ministério da Saúde.

 

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