Foto: Divulgação/ Econg
Os
vereadores de Castilho revogaram a lei que dava concessão para a empresa Águas
de Castilho para explorar o sistema de água e esgoto da cidade.
Centenas
de pessoas lotavam todas as sessões o recinto da Câmara local nestes últimos
meses, moradores organizados pediam a revogação das leis e o fim da exploração
privada da concessão, que segundo a Econg estava sendo para o povo de intensa
exploração econômica, moral e social
Com
o prefeito não sendo sensível aos clamos populares e os vereadores começando a
ficar preocupados com a mobilização permanente da comunidade, foi criado o
Movimento Contra a Privatização dos Serviços Públicos de Castilho, com apoio
direto e efetivo da Econg, entidade de defesa do meio ambiente e de justiça
social.
Tarifas
altíssimas, fora de contexto e nenhum parâmetro técnico, ameaças de corte,
péssimo serviço prestado a comunidade e a tramitação deficiente junto aos
setores públicos foram motivos para que a Câmara por unanimidade (nove votos a
zero) cassasse estas leis e desse fim ao processo de privatização, informou a
entidade.
Agora,
o Movimento espera pela sanção do prefeito, mas se o mesmo vetar a decisão da
Câmara, o movimento tem a certeza de que a Câmara cassará o veto do prefeito
dando fim ao que a população chama de "tempo da chibata" ao período
nefasto para a comunidade que foi a administração privada da água e esgoto em
Castilho nestes últimos 8 meses, informou.
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Segundo
membros do Movimento de Castilho, “nos aqui em Castilho não obedecemos a
imposição do prefeito e nem nos submetemos a ninguém, fomos a luta e fizemos
valer nossa opinião contra aqueles que
querem é mamar nas tetas públicas e empobrecer cada vez mais nossa população
através da corrupção do desmando publico”, afirmou Roberto Franco, presidente
da Econg.