Foto: Álbum da família
As médicas Flávia Leite de Souza, de 30
anos, e Érika Rodrigues Pontes, de 38, foram acusadas formalmente pela morte da
estudante Luana Neves Ribeiro, de 21 anos. Ela morreu no dia 4 de julho durante
procedimento para doação de medula óssea no Hospital de Base, em São José do
Rio Preto (SP). As Informações são da Agência Estado.
O Ministério Público Estadual (MPE) denunciou as
duas médicas por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Já a
enfermeira Ana Carolina Costa Roma, de 24 anos, e a auxiliar de enfermagem
Mirela dos Santos Mesquita, de 29, responderão por omissão de socorro.
O juiz da 3ª Vara Criminal, Diniz Fernando Ferreira da Cruz,
decidirá em dez dias se aceita ou não a denúncia apresentada pela promotora
Juliana Beschomer Coelho. Se o magistrado aceitar a denúncia, as médicas, que
também foram indiciadas pelo mesmo delito pela Polícia Civil, responderão pela
morte da universitária. Elas poderão ser condenadas de um a três anos de
prisão.
"Acho pouco (a pena), elas (as duas médicas) mataram uma
pessoa e acabaram com a família dessa pessoa (Luana), elas também me mataram,
não quero prisão, elas deveriam ser proibidas de exercer a profissão, deveriam
ter o registro cassado", desabafou a empregada doméstica Cirça Aparecida
Neves de Oliveira, de 46 anos, mãe de Luana. "Elas foram irresponsáveis,
incompetentes e negligentes. Veterinário tem mais amor pelos animais do que
elas pelos pacientes", atacou, esclarecendo que as médicas "demoraram
1 hora e 15 minutos para prestar socorro" a Luana.