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Um
estudo divulgado pela empresa americana de tendências "The Internet Time
Machine" revela que a dependência do Facebook é um dos assuntos mais
procurados na web.
A expressão chega a ser mais buscada do que dependências de sexo e cigarro.
Isto aponta que as pessoas têm procurado ajuda para lidar com os problemas
virtuais.
"O aumento dos meios de comunicação e a necessidade de estar em contato
com atualizações de status ou tweets, criou um problema para pessoas com
personalidades aditivas", diz o relatório da empresa que também cita o uso
de novos dispositivos eletrônicos como celular e tablets como agravantes dos
sintomas.
O vício foi intitulado como Facebook Addiction Disorder (FAD), uma pertubação
de ordem psicológica que é derivada do termo Internet Addiction Disorder,
condição determinada em 1995 pelo psiquiatra americano Ivan Goldberg,
diagnóstico detectado a a partir de horas gastas por uma pessoa na rede.
De acordo com Joanna Lipari, psicóloga da clínica da Universidade da
Califórnia, em Los Angeles, é possível identificar a presença da doença
avaliando um conjunto composto por cinco critérios:
1 - Perder o sono por causa do Facebook
Acessar a rede social se torna um ato compulsivo. Isto faz com que o indivíduo
passe noites inteiras conectado, ficando exausto para encarar a rotina no dia
seguinte.
2 - Gastar mais de uma hora por dia conectado à rede
Segundo a psicóloga, é difícil definir quanto torna o uso do Facebook
demasiado, mas que a média normal seria gastar meia hora no site.
3 - Obsessão para encontrar pessoas
Procurar ex-namorados, pessoas do passado com quem quer reatar contato ou ainda
sobre as quais quer investigar a vida.
4 - Trocar o trabalho pelo site
Ignorar o trabalho e favorecer o acesso ao Facebook ao invés de cumprir suas
tarefas.
5 - Não conseguir ficar sem acessar
A possibilidade de estar em um lugar sem acesso causa estresse e ansiedade. O
teste considerado por grupos de apoio pede que a pessoa fique até 24 horas
longe do Facebook.