Os empresários da indústria, agricultura e comércio se uniram
para dizer ao STF (Supremo Tribunal Federal) que aceitam que o aumento do aviso
prévio proporcional ao tempo de serviço seja de até 90 dias.
Atualmente, as empresas concedem 30 dias. Mas em
junho, o STF decidiu que o tribunal irá regulamentar, temporariamente, o artigo
7º da Constituição. Ele prevê o "aviso prévio proporcional ao tempo de
serviço, sendo mínimo de 30 dias".
Em reunião nesta semana com o relator do caso,
ministro Gilmar Mendes, as confederações nacionais da indústria, transportes,
comércio, agricultura e do sistema financeiro disseram que aceitam a manutenção
do prazo atual e o acréscimo de três dias por ano trabalhado.
Essa proposta, segundo a CNI (Confederação
Nacional da Indústria), só teria um limite de 20 anos. Com isso, uma pessoa que
trabalhou durante esse período em uma empresa teria direito a 90 dias de aviso
prévio.
As confederações também apresentaram outro projeto
ao ministro Gilmar Mendes. Eles querem que seja mantido o prazo de 30 dias e
acrescentado um dia por ano trabalhado. Sendo assim, se uma pessoa trabalhou em
uma empresa por 10 anos, por exemplo, ela teria direito 40 dias de aviso
prévio.
Os empresários também pediram que o STF não
aplique o aviso prévio proporcional aos micro e pequenos empresários. Segundo o
documento, essas categorias são de menor poder econômico e muitas vezes não
conseguem pagar os encargos trabalhistas já previstos na legislação atual.
Empresários aceitam aumento do aviso prévio para até 90 dias
Empresários aceitam aumento do aviso prévio para até 90 dias

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